14 de janeiro de 2010

Sazon e Bombril não conseguem inovar

Como marketeiro, confesso que é muito difícil trabalhar com uma marca que já tem uma bela campanha em seu histórico. Não tem como as pessoas não lembrarem da famosa propaganda do "É o amor" de Sazon ou as "1001 utilidades" de Bombril. São verdadeiros clássicos, que marcaram época e conseguiram criar uma associação tremendamente forte de um roteiro como uma marca. O problema é que, após um longo período no ar, essas campanhas tendem a se desgastar... e cabe aos bons profissionais conseguir lançar uma nova linha de comunicação que seja ainda superior à antiga.
Um exemplo: Quem não se lembra da antiga campanha "Omo faz, Omo mostra" do sabão em pó da Unilever? Mas a recente criação do "Se sujar faz bem" conseguiu ser ainda melhor (ainda que tenha execuções de boa e de má qualidade).
Durante alguns anos Sazon e Bombril tentaram lançar outras campanhas. Algumas delas até que eram boas. Mas nenhuma conseguia marcar mais que a famosa propaganda anterior. Depois de muito tentar, chegaram à uma solução lógica: relançar o antigo formato de comunicação.
Realmente me parece ser o melhor a fazer. Mas não deixa de ser uma demostração de incapacidade de criar algo mais forte do que as idéias do passado.
Posso ser o único com essa opinião, mas:
1) não aguento mais ver o Carlos Moreno nas propagandas de Bombril,
2) acho que o relançamento do "É o amor de Sazon" (veja abaixo) só vai funcionar se eles emendarem em algo muito forte na sequência e
3) pra citar ainda mais um exemplo, acho que a nova versão da musica do "pipoca com Guaraná" (agora combinando com fim de semana e usando a Claudia Leitte) não vai ter 10% da lembrança que a versão original teve.

Um comentário:

  1. Realmente inovar quando se tem um histórico como estas marcas tem é muito complicado. Mas eu acredito que a propaganda do Guaraná Antártica não fará os 10% de sucesso que você disse, contudo as propagandas da Bombrill e do Sazon, já não divido a mesma opinião. Apesar dos pesares ainda são legais e conseguem atingir sua finalidade.

    Ju M. Olinto

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