27 de abril de 2010

Rolex, Sedex, Kleenex, Durex, Marinex, Timex, etc.

Mais uma curiosidade: alguém pode me explicar porque está cheio de marcas que terminam com "ex"?

22 de abril de 2010

Fandangos Eco não é ecológico

Seguindo a onda do "ecologicamente correto", a Elma-Chips lançou no final de 2009 o salgadinho Fandangos Eco - um produto integral, assado e com alto teor de fibras. Pra agradar as crianças, ele vem com formato de bichinhos selvagens e com um card que traz fotos e curiosidades do mundo animal de brinde. Legal, não é mamães?

Mas... segundo a revista Galileu, o Fandangos Eco NÃO É ecológico ou sustentável. Isso porque a Elma-Chips não recicla a embalagem, nem neutraliza o carbono emitido pela sua produção. Pra piorar a situação, foi constatado que o card que vem na embalagem causa ainda mais poluição versus um produto sem o brinde. Ou seja, o Fandangos Eco polui mais que um produto normal (!).

A empresa não pode ser acusada de propaganda enganosa porque não promete que o produto seja ecológico. Mas... o que será que ela quis causar quando batizou esse produto de Fandangos Eco? Hein? Hein? Adivinhe!

20 de abril de 2010

Audi usa suicídio como tema de propaganda

Vocês acham legal usar o suicídio como tema de propaganda?
Vejam esta propaganda da Audi, onde o dono do carro tenta usar o carro pra se matar... ficou impactante, mas exageradamente pesado. Por mais que o benefício do produto seja transmitido, isso é feito através de muitas emoções negativas. Ou você quer comprar um carro cujo dono está tentando se matar atualmente?

19 de abril de 2010

Produtos Bizarros

Outro dia postei aqui uma série de produtos bizarros que achei na internet. O post fez tanto sucesso que resolvi procurar um pouco mais pra montar uma seqüência. Como existe bizarrice de sobra à venda no mundo, não foi nada difícil achar mais alguns. Divirtam-se!





- Mini golfe pra jogar na privada









- Aparelho pra bronzear os pés











- Chinelo com lanterna







 









- Molde pra fazer ovos cozidos quadrados








- Cueca para mão








- Fio dental sabor bacon








- Saco de dormir com pernas









- Porta banana









- "USB Pet Rock": Pedra com cabo USB para ligar no computador e deixar todo mundo perguntar o que é (cada vez você inventa uma coisa)










Duvidou que esses produtos existem? Visite o site da onde tirei tudo isso.

14 de abril de 2010

Robô indica medicamento pra dor

Pergunta que não quer calar: uma pesoa que não bebe pode indicar um bom vinho? E um robô, pode indicar remédio pra dor?
Fiquei intrigado com essa propaganda do Dorflex:

12 de abril de 2010

Quanto tempo os sites famosos demoram pra carregar?

Freqüentemente tenho problemas em carregar alguns sites bem conhecidos. Como leigo, sempre fico na dúvida se o problema é no meu computador, na minha conexão ou no meu servidor. Imagino de tudo, menos que o problema esteja no design do site... afinal, ele foi feito por profissionais da área, que certamente pensaram em não sobrecarregar a página.
Mas... outro dia descobri algo muito interessante: o Pingdom. Trata-se de uma ferramenta que testa quanto tempo demora para carregar qualquer página na internet.
Resolvei então testar alguns sites bem conhecidos pra checar as diferenças e fiquei surpreso:

Como vocês podem ver no gráfico acima (cliquem pra dar zoom), testes realizados no dia 11de Abril no Pingdom demostraram que alguns sites demoram mais de 10x pra carregar do que outros.
Entre os bancos, por exemplo, o site da Caixa deixou muito a desejar... a página inicial demorou mais de 20 segundos pra carregar enquanto as do Itaú ou do Banco do Brasil não passaram de 2 segundos (!). Entre os sites de varejo, o Saraiva.com levou o "troféu lerdeza", pois demorou mais do dobro de tempo pra carregar que seu principal concorrente (Submarino).
Já entre os mega-portais, o destaque positivo vai para o Yahoo, que conseguiu ficar bem abaixo da média de seus possíveis "substitutos".
Obviamente as escolhas sobre "o que colocar na página inicial" têm alta influência sobre o tempo de abertura e também sobre a audiência. Nem sempre manter a tela mais "clean" possível garantirá maior fluxo de pessoas.  Mas...será que é com uma página que demora mais de 25 segundos pra carregar que o R7 quer bater o G1 (que demorou apenas 10)???
Pelo jeito não sou só eu que sou leigo na área.

8 de abril de 2010

Depois da Coca-Cola, tudo virou Zero

Em 2005 a Coca-Cola decidiu fazer um teste no Brasil (reaplicando algo que tinha sido bem sucedido na Grécia 2 anos antes) e mudou o nome da Sprite Diet pra Sprite Zero. Em alguns meses, a participação de Sprite Zero dentro do segmento de refrigerantes de baixa caloria saltou de 2,6% para 4,7%. Em 2006 decidiu expandir esse conceito ao guaraná Kuat e o recém-lançado Kuat Zero passou de 14% para 19% de participação no segmento de guaranás de baixa caloria. Esses casos de sucesso incentivaram a Coca a arriscar em uma inovação em seu carro-chefe e, em 2007, fizeram um teste de mercado da Coca Zero no Sul do país. Todos conhecemos o resto desta história de sucesso.
Está aí um belo exemplo. Uma companhia líder de mercado conseguiu criar um conceito inovador e, com disciplina, revolucionou o mercado.
Enquanto isso... a concorrência obviamente se incomodou. A Pepsi está tentando evitar copiar a Coca a todo custo (lançou a "Pepsi 3" e, no EUA, renomeou a Diet pra "Max"... aqui no Brasil continua com a versão "Light"), mas acho que será apenas uma questão de tempo... principalmente depois de ver que até o Guaraná Antarctica lançou a versão Zero (!).
O que há de errado nisso? Nada... escolher entre ter que seguir um concorrente e ser passado pra trás é fácil... vamos copiar!
Mas... já repararam que o conceito de "Zero" explodiu? De repente é possível achar iogurte, sorvete, biscoito, bolo, suco, chocolate, leite de soja, pudim, requeijão, gelatina e até molho de tomate ZERO!!! O que houve??? Cada um usa o zero pra uma coisa (tem zero açúcar, zero adição de açúcar, zero gordura, zero colesterol, zero calorias, etc), mas todo mundo coloca a palavra com destaque na embalagem (em alguns casos o "Zero" é maior que a marca do produto!).
Quem lê meu blog com freqüência sabe o quanto eu critico essas empresas que tomam medidas drásticas apenas "porque todo mundo está fazendo o mesmo". Cuidado, minha gente! O objetivo do Marketing é criar diferenciação, e não generalização. Modas passam. Associações de marca permanecem.

5 de abril de 2010

Koleston, Cor&Ton e Kanechom

A categoria de produtos para coloração de cabelos é uma das mais confusas entre tudo que existe em um ponto de venda. São "trocentas" versões de produtos bizarramente identificadas por números com duas casas decimas e/ou nomes inventados para as diferentes tonalidades de cores (como a "7.43 Louro Acobreado Dourado" ou a "10.01 Prata Polar").
Nesse contexto todos os concorrentes penam para orientar as consumidoras... colocam promotoras no ponto de venda, expositores com amostras de cabelos tingidos, tabelas de antes/depois, folhetos, espelho, etc. Afinal de contas, se uma consumidora comprar um produto por engano, o impacto será ultra negativo pra marca (imaginem ter que ficar com o cabelo de uma cor que você não goste por algumas semanas...).
Em um mercado como esse, TODOS os fabricantes deveriam se unir para simplificar a experiência de compra.
Mas... o que você acha de chegar na prateleira e se deparar com as marcas Koleston, Cor&Ton e Kanechom uma ao lado da outra?
Esta é uma prova clara de que nem toda empresa tem como missão primária satisfazer o consumidor. Tem muita gente por aí que só pensa em lucrar... mesmo que isso implique em confundir ou enganar seu cliente final e tomar uma postura anti-ética com seu concorrente.