1 de outubro de 2010

"Intenção de compra" de Dilma começa a cair

O Marketing político é polêmico. Se muita gente já questiona os "exageros" utilizados nas propagandas de shampoo, sopas ou refrigerantes, imaginem a "arte" que se utiliza pra "vender" um ser humano, cheio de erros como todos os outros.
Como as bases do Marketing continuam as mesmas (no fim das contas, todos querem convencer alguém de uma mensagem e gerar uma ação... neste caso, ao invés da "compra" estamos falando do voto), é bem interessante fazermos um comparativo. Vamos a um estudo de caso concreto:
Anos atrás, uma empresa (PT) fez um plano pra "vender" (eleger) um produto (candidata Dilma). Remodelou a embalagem (cirurgias plásticas), criou uma comunicação ("Para o Brasil continuar mudando") que tocasse o consumidor (eleitor) e, acima de tudo, se apoiou em um forte "Reason to Believe" (termo técnico de Marketing para indicar o ingrediente ou endosse que gera credibilidade ao produto): o presidente Lula.
Mas todo bom marketeiro sabe que nenhum produto se sustenta por muito tempo apenas baseado no Reason to Believe. É preciso ter um benefício mais forte que a concorrência para vencer no mercado. A vantagem (ou problema) das eleições, é que estamos falando justamente de algo temporário.... onde conceitos superficiais, se bem comunicados, podem ganhar.
Pois bem, as "intenções de compra" do produto Dilma começaram respondendo muito bem à promessa apresentada. Ela disparou na frente... Mas, de repente, um grande movimento começou a aparecer mostrando os possíveis efeitos colaterais deste produto.
Entre outras coisas, já recebi mais de 20 vezes o vídeo abaixo, de uma igreja cristã de Curitiba, que teve mais de 3 milhões de acessos no Youtube:

O crescimento de Dilma parou. Resta saber se o conceito criado pra ela vai conseguir ganhar a disputa no mercado baseando-se apenas no "Reason to Believe" e na lealdade do consumidor ao produto que tem atualmente ou se alguma outra proposta do mercado vai conseguir superá-la.
Neste caso, você também é um potencial "consumidor". Faça sua escolha corretamente.

5 comentários:

  1. Tenha propriedade para escrever meu caro. Não caia nos bugalhos da imprensa. Além disso há 4 pesquisas de intenções de voto realizadas e vc só deu o parecer de uma! Nesse caso o erro de mkt está sendo seu... O crescimento de Dilma só parou nas pesquisa da Datafolha. Vox, Sensus e Ibope continuam com números estáveis... Estranho isso, não? N ignore as pesquisa!

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  2. Bom dia!
    Gostei da forma com que o texto abordou essa questão das eleições, no sentido de "venda" de algo, relacionado com a venda de um produto/serviço ao consumidor. Consegue-se ter uma visão diferente de como são as ações de marketing a fim de impulsionar, estimular um determinado público.
    Porém, tem um detalhe que acaba depreciando a forma com que o texto foi escrito, que é colocar a palavra Marketeiro, ao invés de PROFISSIONAL DE MARKETING. Essa palavra passa uma idéia de pessoa trambiqueira, o que não é legal para as pessoas que estudam, trabalham e fazem desse área profissional a sua vida.
    Até mais!

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  3. Ótimo! Já repassei pra muitas pessoas, pois acredito que reflexões como esta devem ser compartilhadas.

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  4. Talvez a confusão seja gerada justamente pela política - não apenas nacional, mas uma tendência mundial - ser tratada como um produto, sujeito a especulações de comunicação que desvirtuam a integridade do objetivo a ser alcançado. Traduzo aqui algumas questões tratadas nesse vídeo: Aborto - Questão de saúde pública e União estável para homesexuais - Governo para todos, independente de sua preferência sexual... Enfim, especulações sobre como esses assuntos polêmicos, disvirtuam a atenção e preocupação da sociedade que deve ter como foco na integridade de todo e qualquer ser humano. E, como conseguimos isso? Bom, tendo acesso a tudo o que estamos consados de saber: saúde, educação, alimentação, trabalho e habitação. E, qual é o primeiro passo pra se conseguir isso? Melhor distribuição de renda. Ou seja, tudo isso custa dinheiro, se vc dá renda pra quem não tem, fica mais fácil conseguir alimentação, educação, saúde... O que realmente importa analisar é algo mais primário. Talvez se a eesa distribuição de renda melhorou, se o seu poder de compra aumentou, se a pobreza diminuiu, se existem mais ou menos pessoas passando fome. Falo isso, sem tirar a importância que esses assuntos polêmicos possuem. Considero-os importantíssimos! Mas, não dá pra discutí-los assim, utilizandos-e rótulos como se fossem garrafas de cerveja em um balcão de bar.
    CG

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  5. Puxa... aparentemente o que deu errado foi o seu post, já que a vitória do "produto Dilma" foi de quase 10% sobre o "produto Serra"! É meu amigo... é errando que vc também aprende, não é?

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